Consultoria pedagógica em saúde

A Consultoria Pedagógica visa auxiliar instituições de ensino a desenvolver estratégias eficazes, especialmente na área da saúde. No ensino de terceiro grau, apoia a criação de currículos atualizados.

Oferece programas de treinamento docente, com metodologias inovadoras, como análise de desempenho e simulações pedagógicas para PBL, problematização, TBL, Sala de Aula Invertida, grupos VG-VO e Preleção Dialogada. Identifica as necessidades dos alunos e desenvolve estratégias de ensino específicas. Contribui para a criação de avaliações relevantes, abrangendo testes padronizados, avaliação de projetos e pesquisas.

A consultoria auxilia o corpo diretivo a:

  • Realizar diagnóstico pedagógico institucional;

  • Promover interação do corpo docente;

  • Desenvolver currículos inovadores;

  • Orientar o planejamento do projeto pedagógico do curso;

  • Estruturar matrizes curriculares orientadas pelas diretrizes vigentes;

  • Modular processos e programas relativos ao ensino aprendizagem;

  • Atualizar o corpo administrativo das legislações vigentes;

  • Estimular e coordenar avaliações e testes que sejam relevantes para o desempenho estudantil;

  • Promover feedback institucional a partir de avaliações da IES.

Metodologias ativas

Conheça um pouco mais das 5 metodologias aplicadas na prática na Consultoria Pedagógica em Saúde.

1. Problem Based Learning (PBL)

A abordagem do Aprendizado Baseado em Problemas destaca-se pela utilização eficaz de metodologias ativas, especialmente o trabalho em grupo fundamentado na dinâmica de pequenos grupos.

Como fundamentação, considera-se a diretriz do SUS que destaca estratégias grupais para desenvolver práticas efetivas em saúde, estimulando mudanças e aprimorando a qualidade de vida. Além disso, a prática grupal na saúde promove o encontro colaborativo, trocas vivenciais e a construção ativa do conhecimento, fortalecendo aspectos essenciais para o trabalho em equipe multidisciplinar.

2. Team Based Learning (TBL)

O Team Based Learning (TBL) ou Ensino Baseado em Equipes (EBE) é caracterizado pela aquisição de competências nas ciências e conhecimentos técnicos.

Integrando-se a outras abordagens, organiza experiências educacionais em ambiente protegido, assegurando a formação clínica crucial para a prática profissional. O TBL complementa outras metodologias, preenchendo lacunas de aprendizagem identificadas pelos tutores, oferecendo oportunidades de adquirir e aplicar conhecimentos por meio de atividades prévias e encontros, incluindo testes individuais e em equipe, casos clínicos e questões de múltipla escolha.

3. Simulação Realística

A simulação realística, uma ferramenta de ensino moderna, vai além das habilidades técnicas, abrangendo aspectos de liderança, gerenciamento de crises e trabalho em equipe.

Essa metodologia, integrada desde o início do curso, moderniza as práticas institucionais, proporcionando uma aprendizagem duradoura e envolvente. Visto como uma estratégia mais agradável que o ensino tradicional, a simulação no ensino médico permite a retenção do conhecimento por períodos mais prolongados, incentivando o compartilhamento de conhecimentos entre profissionais.

4. Problematização

A metodologia da Problematização, inspirada no Arco de Maguerez, adota uma abordagem prática real ou simulada, exigindo contato experiencial.

Essa metodologia, implementada após uma capacitação docente específica, destaca-se na abordagem de temas que extrapolam o teórico, construindo conhecimento científico com aplicações sociais cotidianas. Como Bordenave e Pereira (2001) e Freire (1970) indicam, a problematização impulsiona a reflexão crítica, promovendo uma construção ativa do conhecimento.

5. Gamificação

A gamificação é uma estratégia de aprendizagem que tem sido cada vez mais utilizada no ensino da medicina e da área da saúde.

Por meio de jogos, desafios e competições, os alunos são incentivados a mergulhar em um ambiente lúdico e participativo, promovendo uma abordagem dinâmica ao aprendizado. Essa metodologia não apenas envolve os estudantes de maneira mais eficaz, mas também contribui para uma formação holística e completa. Diversos estudos evidenciam que a gamificação facilita o aprendizado e desempenha um papel fundamental na formação de competências diversas. Os resultados apontam não apenas para o aprimoramento do conhecimento técnico, mas também para o desenvolvimento de habilidades como trabalho em equipe, tomada de decisões e resolução de problemas.

Bibliografia:

BORDENAVE, J.D.; PEREIRA, A.M. Estratégias de ensino aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 2001. 22a. ed.
BERBEL, N.A.N. A metodologia da problematização com o Arco de Maguerez: uma reflexão teórico-epistemológica. Londrina: EDUEL, 2012.
BOLLELA, V.R.; SENGER, M.H.; TOURINHO, F.S.V.; AMARAL, E. Aprendizagem baseada em equipes: da teoria à prática. Medicina (Ribeirão Preto), 47(3), 293-300, 2014.
PEREIRA JUNIOR, G.A.; VILAR GUEDES, H.T. Simulação em saúde para ensino e avaliação: conceitos e práticas. São Paulo: Editora Cubo, 2021.
LÍVERO, F.A.D. da Silva, GR ; Amaral, EC ; de Souza, ANV ; Baretta, IP ; Diegues, MEM ; Arpini, E ; Lovato, ECW. Playfulness in the classroom: Gamification favors the learning of pharmacology. Education & Educational Research, Volume 26, Issue 2, Pages 2125-2141, 2020.